sábado, 7 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Somos convidados a equacionar o tipo de resposta que damos aos desafios de
Deus. Ao propor-nos o exemplo de Maria de Nazaré, a liturgia convida-nos a
acolher, com um coração aberto e disponível, os planos de Deus para nós e para
o mundo.
O Evangelho apresenta a resposta de Maria ao plano de Deus. Ao contrário de
Adão e Eva, Maria rejeitou o orgulho, o egoísmo e a auto-suficiência e preferiu
conformar a sua vida, de forma total e radical, com os planos de Deus. Do seu
“sim” total, resultou salvação e vida plena para ela e para o mundo.
… Cheia de Graça…
A expressão
“cheia de graça” significa que Maria é objecto da predilecção e do amor de
Deus. Estamos, diante do “relato de vocação” de Maria: a visita do anjo
destina-se a apresentar à jovem de Nazaré uma proposta de Deus. Essa proposta
vai exigir uma resposta clara de Maria.
Como é que Maria responde ao projecto de
Deus?
A resposta de Maria começa com uma objecção… É uma reacção natural de um
“chamado”, assustado com a perspectiva do compromisso com algo que o
ultrapassa; mas é, sobretudo, uma forma de mostrar a grandeza e o poder de Deus
que, apesar da fragilidade e das limitações dos “chamados”, faz deles
instrumentos da sua salvação no meio dos homens e do mundo.
“Eis a serva do Senhor; faça-se em mim
segundo a tua palavra”.
Afirmar-se como “serva” significa, mais do que humildade, reconhecer que se
é um eleito de Deus e aceitar essa eleição, com tudo o que ela implica. “Servo
do Senhor” é um título de glória, reservado àqueles que Deus escolheu, que ele
reservou para o seu serviço e que ele enviou ao mundo com uma missão. Desta
forma, Maria reconhece que Deus a escolheu, aceita com disponibilidade essa
escolha e manifesta a sua disposição de cumprir, com fidelidade, o projecto de
Deus.
Meditar no mistério da Imaculada
Conceição de Maria
Tal Redenção refulge, esplendorosamente, na pessoa de Maria, primeira
redimida. Nela se revela a delicadeza da Providência divina que chama cada
homem e cada mulher a colaborar na obra da salvação de todos. Inspirados nos
apelos de Deus e enraizados no dom gratuito do seu amor; depois, pela
correspondência a esse dom, na total fidelidade à nossa filiação divina Maria,
como Mãe, quer tornar cada vez mais sólida em nós.
Que ela não nos deixe murchar a fé e a devoção. Que Maria Santíssima, nossa
Mãe Imaculada, olhe para nós e nos guie, nos difíceis caminhos da paz.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
A ALEGRIA DE JESUS...
“Nós pensamos sempre em Jesus quando ele
pregava, quando curava, quando caminhava, quando ia pelas estradas, também
durante a Última Ceia ... Mas não estamos tão acostumados a pensar em Jesus
sorridente, alegre. Jesus era cheio de alegria. Naquela intimidade com o Pai:
‘exultou de alegria no Espírito Santo e louvou o Pai’. É precisamente o
mistério íntimo de Jesus, o relacionamento com o Pai, no Espírito. É a sua
alegria interior, a sua alegria interior que Ele nos dá”.
“não se pode pensar em uma Igreja sem
alegria e a alegria da Igreja é precisamente isso: anunciar o nome de Jesus.
Dizer: 'Ele é o Senhor. O meu esposo é o Senhor. É Deus. Ele nos salva, Ele
caminha connosco. E essa é a alegria da Igreja, que nesta alegria de esposa se
torna mãe. Paulo VI dizia: a alegria da Igreja é evangelizar, ir para frente e
falar sobre seu Esposo. E também transmitir essa alegria aos filhos que ela faz
nascer, que ela faz crescer”.
I DOMINGO DO ADVENTO - ANO A
A Esperança… A Paz no tempo que é de Deus…
“Das espadas forjarão arados, das lanças
foices… Nem mais se hão-de preparar para a guerra…” (Is 2, 4).
Tempo novo, tempo de Esperança. Tempo de
abertura do coração à mensagem revelada, a Palavra dita desde os antigos
profetas e que teve cumprimento nos tempos messiânicos. Deus do tempo e da
vida, Deus da Paz e não da aflição.
Com Deus a vida vive-se sem sobressaltos,
sem motivos de violência. A Palavra augura ao mundo a certeza do Príncipe da
Paz, que será o Messias a quem celebraremos no Natal.
Somos a Jerusalém convertida com cânticos
com palmas e ramos de Oliveira, os sinais evidentes da paz que teima em reinar
na vida da humanidade. A Paz é desejo, a Paz é dom, é experiência profunda
quando se convive com o Príncipe da Paz, com o querer Divino.
Em tempo de esperança, peçamos como rezava
Francisco de Assis: “Senhor faz de mim um instrumento de Paz… onde há guerra
que eu faça a Paz…”
Para quantos abrem o coração à alegria do
Evangelho e à Esperança os votos de Paz e Bem e uma peregrinação profícua de
forma a preparar bem o caminho do Messias que teimosamente volta a desejar
nascer em nós.
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