sábado, 14 de setembro de 2013

Papa Francisco escreve carta a quem não crê em Deus | Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura

Papa Francisco escreve carta a quem não crê em Deus | Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura

XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM

 DOMINGOvigésimo quarto 


O evangelho do vigésimo quarto domingo (Ano C) tem uma clara intencionalidade: Jesus Cristo acolhe os pecadores. O capítulo quinze é o melhor de todos os trípticos do evangelho segundo Lucas. As três parábolas formam uma unidade. De facto, as parábolas da ovelha perdida (por um pastor) ou da moeda de prata perdida (por uma mulher) são apenas um «aquecimento» para escutar a grande parábola de um pai que perdeu definitivamente um dos seus filhos: o mais novo.
A parábola do filho pródigo ou, melhor dito, dos filhos que retornam (porque são os dois filhos que voltam) é uma excelente imagem de Deus que compreende, espera e acolhe os seus filhos, respeitando sempre a liberdade de cada um. A diferença em relação ao pastor que vai à procura da ovelha e à mulher que revira a casa é que o pai permanece quieto em casa, porque conhece os filhos, mas também respeita muito a liberdade deles. No entanto, fica à espera... olhando para longe. Entretanto, o pai vai-se preparando interiormente para aceitar o retorno do filho. Prepara-se interiormente para o acolher. Por isso, quando o filho volta, o pai restitui-lhe a dignidade de filho (com o vestido, o anel e o calçado). De maneira nenhuma o pode aceitar como um simples trabalhador.
Roma, 13 de Setembro de 2013
Faz seis meses que o Papa Francisco saiu ao balcão da fachada da Basílica de São Pedro e saudou pela primeira vez os presentes na praça de São Pedro, já não como cardeal Bergoglio mas como o primeiro pontífice latino-americano da história.
O padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, comentou alguns aspectos mais significativos deste pontificado, em entrevista à Rádio Vaticano .
O nome Francisco
Como duas grandes novidades destacou: o nome escolhido “Francisco” e o final do eurocentrismo da Igreja.
Sobre “Francisco, está a explicação dada pelo próprio Papa: ‘pobres, paz, cuidado com a criação’. E já vimos – ao menos sobre os pobres e a paz – que realmente são características básicas deste pontificado”.
As fofocas contra o próximo são dignas de Caim
A metáfora evangélica do cisco e da trave no olho (Lc 6,39-42) se refere àquela "atitude de ódio de uns para com os outros" que nos leva a "ser juízes do nosso próprio irmão", disse o papa na homilia durante a missa desta manhã na Casa Santa Marta, comentando o evangelho do dia.
Na mesma passagem, Jesus pronuncia "uma palavra forte: hipócrita", acrescentou o pontífice.
Há pessoas que "vivem falando mal dos outros". Elas "são hipócritas porque não têm a força, a coragem de olhar para os seus próprios defeitos". Em outro momento, Jesus enfatiza que aquele que guarda "em seu coração um pouco de ódio contra o seu irmão é um assassino".
São João Apóstolo também é muito explícito sobre esse ponto: "Aquele que odeia o seu irmão caminha nas trevas; quem julga o seu irmão caminha nas trevas" (cf. 1 Jo 9).

quinta-feira, 12 de setembro de 2013




Para amar o inimigo, contemplar a paixão 

de Jesus e a doçura de Maria


A humanidade sofredora de Jesus e a doçura de Maria são os dois pólos a que os cristãos devem atender para conseguir viver o que nos pede o Evangelho. O Evangelho é exigente e pede-nos coisas fortes: capacidade de perdoar, magnanimidade, amor pelos inimigos... Segundo o Papa Francisco há só uma maneira para o conseguir fazer: “contemplar a Paixão e a humanidade de Jesus e imitar o comportamento da Mãe, de quem a Igreja festeja hoje o seu “Santo Nome”. Antigamente chamava-se mesmo “Festa do Doce Nome de Maria”. E foi de doçura que o Papa Francisco falou:
Temos necessidade de doçura, hoje, da Nossa Senhora, para compreender estas coisas que Jesus nos pede, não é? Porque este é um elenco nada fácil de viver. Ama os inimigos, façam o bem, dá-te sem esperares nada...”Também S. Paulo na Carta aos Colossenses da liturgia deste dia, convida os cristãos a revestirem-se de sentimentos de ternura, de bondade, de humildade, de mansidão. E a propósito o Papa Francisco comentou que a nossa pergunta é imediata: Mas como é que eu faço isto? Como é que me preparo para fazer isto? 

domingo, 8 de setembro de 2013


XXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

Só em Deus é possível encontrar a verdadeira felicidade e o sentido da vida.
Qual o homem que pode conhecer os desígnios de Deus? Quem pode sondar as intenções do Senhor? O homem tem de acolher a “sabedoria”, dom de Deus para todos aqueles que estão interessados em dar um verdadeiro sentido à sua vida.

Senhor, tendes sido o nosso refúgio através das gerações
Ensinai-nos Senhor a contar os nossos dias, a chegarmos à sabedoria do coração.
Saciai-nos desde a manhã com a vossa bondade, para nos alegrarmos e exultarmos todos os dias. Confirmai, Senhor, a obra das nossas mãos.


Se me consideras teu amigo, recebe-o como a mim próprio.
Bela página de Paulo que nos entusiasma a viver o dom da fraternidade, da justiça, da caridade, do acolhimento e do perdão. Sem isto torna-se difícil ser discípulo de Jesus.

O Evangelho aponta-nos o “caminho do discípulo”
Jesus convida-nos a tomar consciência de quanto é exigente o caminho do “Reino”. Optar pelo “Reino” não é escolher um caminho de facilidade, mas sim aceitar percorrer um caminho de renúncia e de dom da vida. É, sobretudo, o Evangelho que traça as coordenadas do “caminho do discípulo”: é um caminho em que o “Reino” deve ter a primazia sobre as pessoas que amamos, sobre os nossos bens, sobre os nossos próprios interesses e esquemas pessoais.