quarta-feira, 15 de junho de 2011

QUANDO ORARDES, NÃO SEJAIS FINGIDOS...

Apresento-me diante de Ti, com rosto limpo, Cabeça descoberta e com o perfume da Vida...
Na Tua presença, sou vaso de alabastro e de joelhos, unjo-te para Te dizer que a Tua Palavra de Amor, é a mais apreciável pelo meu coração tão cheio de milhentas coisas...A Tua Palavra faz-me pensar muito sério no perfume que devo ser para a humanidade! Não me deixes um segundo só, tenho medo de recuar, tenho medo de cair, tenho receio de não poder levantar-me mais porque atolada no comodismo da vida que não me deixa ser o que sou...
Ensina-me o amor sem limites, faz-me descobrir a riqueza do silêncio interior, deixa-me experimentar o sabor do "fechar" a porta do meu mundo, para me encontrar contigo a sós, sem barulhos, sem luzes nem ribaltas... A minha oração, o meu jejum, a minha ascese, são miudinhas, empobrecidas, retalhadas, atoladas num mar de incertezas e de lodo... Por vezes é difícil juntar as peças todas do meu xadreze voltar a unir para insuflar vida nova, feita de gratidão e amor! Quero pegar em cada peça desse xadrez assustador e reerguer-me com júbilo para com a alma em festa, com a cítara e a lira, entoar o Cântico Novo de quem vive embriagado com o perfume do Teu amor. Que eu reze no silêncio do meu coração,
Que eu experimente o odor do Teu perfume, Que a minha prece seja um canto de Louvor Àquele que me repete: Reza ao Pai no oculto e Ele verá o que está escondido...
A Tua recompensa é generosa, quero entrar na sintonia do coração que reza e experimenta a grandeza do Teu Amor.

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